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Covid: Pfizer completa entrega de 5,3 milhões de doses da vacina em dois voos neste domingo
Informativo Covid 19
Publicado em 29/08/2021

Por G1 Campinas e Região

 

 

 

A farmacêutica americana Pfizer completa, neste domingo (29), a entrega de 5,3 milhões de doses da vacina contra Covid-19 em cinco lotes. Chegam ao Brasil 2.148.120 de imunizantes divididos em dois voos, programados para pousar no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), às 06h55 e às 16h15, respectivamente.

 

A companhia entregou no sábado (28) mais 1 milhão de doses, de um lote que estava previsto para a última quinta (26), mas que acabou remarcado após problema logístico devido ao mau tempo nos EUA.

Com as remessas deste domingo, a Pfizer completa 53 milhões de vacinas entregues ao Ministério da Saúde, superando a metade do previsto no primeiro contrato com o governo federal, celebrado em 19 de março e que prevê o envio de 100 milhões de imunizantes até o fim de setembro.

Há um segundo contrato entre Pfizer e governo federal, assinado em 14 de maio, que prevê a entrega de outras 100 milhões de doses entre outubro e dezembro. A empresa diz que vai cumprir o cronograma de entrega total até o final de 2021.

 

Dose de reforço

 

O Ministério da Saúde anunciou na quarta (25) que a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 será oferecida no Brasil. Segundo a pasta, a aplicação da vacina será feita em todos os idosos acima de 70 anos e imunossuprimidos a partir de setembro.

A dose de reforço é indicada para os idosos que completaram o esquema vacinal há mais de seis meses. No caso dos imunossuprimidos, eles devem esperar 28 dias após a segunda dose.

A pasta informou que a imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer, ou de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral da Janssen ou da AstraZeneca.

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Mais 1 milhão de vacinas da Pfizer contra Covid-19 desembarcam em Viracopos — Foto: UPS/ALF TV VCP

Mais 1 milhão de vacinas da Pfizer contra Covid-19 desembarcam em Viracopos — Foto: UPS/ALF TV VCP

 

Entregas

 

A Pfizer utilizou o Aeroporto de Viracopos para todas as entregas ao Brasil até agora. A primeira remessa teve 1 milhão de doses e foi recebida pelo país em 29 de abril, em cerimônia que contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Segundo a Pfizer, as doses enviadas ao Brasil são produzidas em duas fábricas nos Estados Unidos, Kalamazoo e McPherson, além de uma fábrica na Europa, Purrs na Bélgica.

 

A logística de entrega das doses ao governo federal conta com apoio da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Equipes acompanham o desembarque em Viracopos e escoltam o transporte rodoviário das doses até o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP).

"As vacinas são despachadas de avião até o Aeroporto Internacional de Miami, nos Estados Unidos, para então seguir viagem rumo ao Brasil. Os imunizantes são descarregados do avião entre 30 minutos e 1 hora, dependendo da quantidade, e enviados para o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos", informa a Pfizer, em nota.

Remessas entregues pelo acordo com o Ministério da Saúde

Entrega pelo consórcio Covax Facility

 

 

 

Armazenamento

 

No fim de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisaautorizou novas condições de conservação e armazenamento para a vacina da Pfizer/Biontech, que agora pode ser mantida em temperatura controlada entre 2ºC e 8ºC por até 31 dias. A orientação anterior era de cinco dias.

 

Antes da liberação dos frascos para a vacinação, as doses da Pfizer precisavam ser armazenadas em caixas com temperaturas entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias. Tais condições não permitiam que a vacina fosse enviada para municípios distantes mais que 2h30 da capital do estado.

Que vacina é essa? Pfizer Biontech

 

Histórico

 

A vacina da Pfizer/BioNTech foi alvo de recusa e polêmicas dentro do governo federal. Ainda no ano passado, três ofertas formais para venda de 70 milhões de doses foram feitas pela empresa e ficaram sem resposta do Ministério da Saúde.

Também em dezembro, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, descartou a compra da vacina por causa da exigência de armazenamento em baixas temperaturas.

A vacina foi a primeira a obter registro sanitário definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em fevereiro deste ano.

O imunizante pode ser aplicado em pessoas a partir de 12 anos de idade, em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas. A vacina é a única que pode ser aplicadas em menores de 18 anos no Brasil.

Inicialmente a autorização da Anvisa permitia o uso a partir de 16 anos. Mas o órgão autorizou a mudança na bula da vacina no país. Entretanto, ainda não há perspectivas de vacinação dessa faixa etária no Brasil.

 

A ampliação da idade em adolescentes foi aprovada depois de a Pfizer apresentar estudos que indicaram a segurança e eficácia da vacina para este grupo. Os estudos foram desenvolvidos fora do Brasil e avaliados pela agência.

Anvisa autoriza vacina da Pfizer contra Covid-19 para adolescentes a partir dos 12 anos

Agora, a bula da vacina passará a indicar esta nova faixa etária para o Brasil; antes, a vacina só podia ser aplicada em adolescentes a partir dos 16 anos. Testes da vacina em bebês e crianças com 11 anos ou menos estão sendo feitos fora do Brasil.

COVID-19 - CORONAVÍRUS

imagem do vírus SARS-CoV-2

A doença é causada por um novo coronavírus, o SARS-CoV-2, e teve a primeira transmissão registrada em Wuhan, na China, no final de 2019. Já no início de 2020, a transmissão de pessoa a pessoa e a falta de conhecimento sobre esse novo vírus fez com que a COVID-19 se disseminasse pelo mundo, instalando um quadro de pandemia decretado pela Organização Mundial da Saúde. Veja o que se sabe até agora sobre a COVID-19. 

COMO A COVID-19 É TRANSMITIDA?

Os coronavírus são uma família de vírus comum em animais e raramente transmissível a seres humanos. O SARS-CoV-2, no entanto, infectou uma pessoa e, a partir dela, a doença se propagou.

De pessoa para pessoa, a transmissão acontece por meio dos fluídos corporais - em uma troca não necessariamente direta. Dessa forma, ao tocar superfícies contaminadas com a saliva de alguém, por exemplo, outra pessoa que tiver contato com aquela superfície, pode contrair o vírus ao tocar uma região de mucosa, como a boca. 

Veja as principais formas de transmissão:

  • Espirro;
  • Tosse;
  • Catarro;
  • Aperto de mãos com uma pessoa contaminada;
  • Gotículas de saliva;
  • Por meio do contato com objetos e superfícies contaminadas.

FATORES DE RISCO PARA COVID-19

Qualquer pessoa pode contrair a COVID-19, ter sintomas graves e até mesmo morrer pelas complicações da doença. No entanto, a OMS considera que a idade e comorbidades de saúde podem ser dois fatores agravantes no quadro clínico de uma pessoa com o novo coronavírus. Dessa forma, são consideradas pessoas sob fatores de risco na pandemia de SARS-CoV-2 aqueles com:

  • Idade avançada - o risco é aumentado de acordo com a idade;
  • Hipertensão;
  • Problemas cardíacos;
  • Problemas respiratórios;
  • Doenças neurológicas;
  • Sistema imunológico enfraquecido;
  • Doença renal crônica;
  • Anemia falciforme;
  • Diabetes;
  • Obesidade;
  • Gravidez;
  • Câncer.

SINAIS E SINTOMAS DA COVID-19

A COVID-19 apresenta uma variação grande na manifestação de sintomas de pessoa para pessoa. De acordo com a OMS, a infecção pode ser assintomática ou com poucos sintomas - o que abrange cerca de 80% dos contaminados - até manifestar quadros graves de insuficiência respiratória, que necessitam de internação hospitalar, o que atinge cerca de 20% dos infectados. Os sinais e sintomas da COVID-19 mais comuns são:

  • Tosse;
  • Fadiga;
  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Dor de garganta;
  • Coriza;
  • Perda do olfato e/ou do paladar;
  • Diarreia, vômitos e náuseas;
  • Dificuldade para respirar.

Os sinais mais severos da doença incluem:

  • Confusão mental;
  • Perda de apetite;
  • Falta de ar;
  • Dor no peito;
  • Temperatura acima de 38°C. 

Sintomas também relatados por contaminados na pandemia, mas menos comuns, são irritabilidade, ansiedade, distúrbios do sono e depressão.

Possíveis complicações da doença são:

  • Insuficiência respiratória;
  • Síndrome da angústia respiratória aguda;
  • Sepse ou choque séptico;
  • Tromboembolismo;
  • Insuficiência de múltiplos órgãos, como coração, fígado ou rins.

QUANDO SEI QUE DEVO IR AO HOSPITAL SOB SUSPEITA DE COVID-19?

Pessoas de qualquer idade que apresentam persistência ou piora da febre, da tosse, falta de ar, pressão ou dor no peito e confusão mental devem procurar imediatamente atendimento médico. Veja aqui a lista do Ministério da Saúde com hospitais e postos médicos na sua região.

Atenção: Mesmo após a recuperação da doença, algumas pessoas que contraíram a COVID-19 continuam a apresentam alguns sintomas, como fadiga, dificuldade respiratória e problemas neurológicos. 

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DA COVID-19?

Para confirmar o diagnóstico da COVID-19, é necessário:

1. Diagnóstico clínico - realizado por um médico, que deve avaliar os sintomas, histórico de contato próximo com pessoas contaminadas nos últimos 14 dias antes do aparecimento de sinais, baixa oxigenação ou saturação e alterações em exames de imagem dos pulmões.

2. Diagnóstico laboratorial - pode ser realizado em pessoas sintomáticas ou assintomáticas. Ele detecta a presença do novo coronavírus ou a presença de anticorpos para o vírus. São três tipos de exames laboratoriais:

  • RT-PCR, de biologia molecular coletado por meio de cotonete introduzido na mucosa do nariz. Diagnostica normalmente até o oitavo dia após o início dos sintomas;
  • Exame imunológico com resultado reagente para IgM e/ou IgA para detecção de anticorpos. É realizado por meio da análise de reações enzimáticas do paciente ou por teste rápido. É indicado para descobrir se a pessoa já foi infectada pelo novo coronavírus;
  • Exame imunológico de sangue, que detecta a presença de anticorpos em amostras coletadas a partir do oitavo dia de início dos sintomas.

COMO SE PREVENIR DO NOVO CORONAVÍRUS E EVITAR A PROPAGAÇÃO DA PANDEMIA?

As recomendações do Ministério da Saúde para a prevenção da COVID-19 são:

  • Utilize máscara cobrindo nariz e boca em lugares públicos;
  • Mantenha o distanciamento físico de outras pessoas em lugares de convívio social. Evite abraços, beijos e apertos de mão;
  • Evite aglomerações de pessoas;
  • Lave com frequência as mãos usando sabão e água ou álcool em gel 70%. Higienize até a altura dos punhos sempre que tiver contato com alguma superfície de uso compartilhado;
  • Cubra nariz e boca ao espirrar ou tossir. Você pode usar um lenço ou a parte interna do cotovelo;
  • Não toque olhos, nariz, boca ou a máscara usada quando estiver com as mãos sem higienização;
  • Não compartilhe objetos de uso pessoal com outras pessoas. Mantenha talheres, toalhas e copos para seu uso exclusivo;
  • Higienize objetos utilizados com frequência, como celular, brinquedos, maçanetas e interruptores com álcool 70%;
  • Mantenha os ambientes limpos e bem ventilados;
  • Se alimente de maneira saudável e durma bem.

SE VOCÊ ESTÁ COM COVID-19

Se você apresenta sintomas compatíveis aos da SARS-Cov-2 e confirmou por um diagnóstico médico que contraiu a doença, você receberá as instruções de quais medicamentos deverá utilizar. Inicie o tratamento prescrito, mantenha-se hidratado, bem alimentado, descansado e evite contato com outras pessoas, utilizando máscara o tempo todo. 

Separe seus itens de uso pessoal e limpe todas as superfícies que tocar com álcool 70%, água sanitária ou outros produtos recomendados pela Anvisa para desinfecção do ambiente. Evite compartilhar cama, sofá ou cadeiras. Todo o lixo que você produzir deverá ser separado e descartado. Mantenha-se em ambiente ventilados.


REFERÊNCIAS

 

 

 

 
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