Setor publica manifesto mais enfático do que texto da Fiesp, que culminou em racha na Febraban. Pede lideranças 'à altura do país' e destaca 'eleições legítimas'
Fernanda Trisotto
30/08/2021 - 17:19 / Atualizado em 30/08/2021 - 21:46
O texto cobra de lideranças brasileiras que se mostrem “à altura do Brasil” e critica a “politização ou partidarização nociva”, que tem potencial para agravar os problemas enfrentados pelo país.
Assinam o texto entidades como Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Associação Brasileira dos Produtores de Óleo de Palma (Abrapalma), Associação Brasileira dos Industriais de Óleos Vegetais (Abiove), Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo), CropLife Brasil, Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg).
Em comum, estas entidades congregam principalmente empresas da agroindústria, com grande impacto exportador. Este tipo de empresa tende a sofrer mais com danos à imagem do país que os produtores rurais, que atuam no mercado interno ou vendem sua produção para a agroindústria exportadora.
Fontes do setor informam, contudo, que a maioria dos produtores não aprovaria um texto com o chancelado pelas associações ligadas à agroindústria, devido ao apoio ainda alto que o presidente Jair Bolsonaro tem no campo.
"É o Estado Democrático de Direito que nos assegura essa liberdade empreendedora, essencial numa economia capitalista, o que é o inverso de aventuras radicais, greves e paralisações ilegais, de qualquer politização ou partidarização nociva que, longe de resolver nossos problemas, certamente os agravará", defendem as entidades no manifesto.
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O grupo destaca as credenciais do setor, como a geração de milhares de empregos e forte participação na economia, para cobrar que "nossas lideranças se mostrem à altura do Brasil e de sua história".
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