"Fico feliz pelo jogo, fizemos um grande jogo. Sabemos que aqui dentro da Arena é diferente, jogamos com um a mais. Sabemos a pressão que sofremos para estar no G4."
"Quando eu cheguei me chamavam de louco porque o time ia cair, e agora estamos no G4."
"Nem sempre vamos conseguir fazer grandes jogos, contra o Flamengo foi muito abaixo do que queremos mas o Flamengo é um time pronto. Serve como aprendizado para crescer, segue sendo aprendizado para o ano que vem", resumiu, consciente, Renato Augusto.
"A gente sabia da força do Corinthians em casa. Conseguimos segurar bem o primeiro tempo, mas voltamos desligados. Corinthians mereceu a vitória, demos só um chute no gol, só. A gente tem que consertar nossos erros, temos um jogo em casa e temos que ganhar de qualquer jeito para ter um final de campeonato tranquilo", admitiu, tenso, o goleiro santista João Paulo.
O personagem decisivo da partida foi Fabio Carille. Embora tenha ganhado espaço no cenário nacional articulando retrancas nas 183 partidas em que foi o treinador do Corinthians, o que ele fez hoje com o Santos foi enorme exagero.
Seu elenco é muito limitado, bem pior do que o de Sylvinho. Não há a menor dúvida. Mas Carille atraiu o Corinthians para sua área. Ele não deu saída tática a seus jogadores. Tratou de congestionar as intermediárias e a entrada da área. Mas não havia a mínima coordenação para, quando o time roubasse a bola, contragolpear em velocidade.