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CONCURSO PARA ESCOLHA DO HINO DO CENTENÁRIO DA ARQUIDIOCESE DE PORTO VELHO - RO (1925-2025)
Arquidiocese de Porto Velho Rondônia
Publicado em 11/03/2022

Carta Pastoral nº 007/ 2022 Porto Velho, 10 de março de 2022 CONCURSO PARA ESCOLHA DO HINO DO CENTENÁRIO DA ARQUIDIOCESE DE PORTO VELHO - RO (1925-2025)

Tema: Testemunhar fé e vida na Amazônia. Lema: “Sede minhas testemunhas, até os confins da terra” (At 1, 8).

Irmão e irmã, compositor(a), nossa cordial saudação! A Coordenação de Pastoral da Arquidiocesana de Porto Velho, lança no dia 10 de março de 2022, o concurso para a escolha da letra a qual se tornará o “Hino do Centenário da Arquidiocese” que será utilizado nos momentos celebrativos e litúrgicos e se constituirá como importante símbolo da jornada de 100 anos, que trata da missão da Igreja Povo Deus no mundo e modo particular, na Amazônia. A mesma destaca ainda, que a letra deve ter como base as reflexões propostas pelas comunidades ao longo da caminhada de elaboração do Plano Pastoral Arquidiocesano em vigência. Por decisão da Coordenação o concurso será lançado / realizado em edital contemplando as diretrizes e regras necessárias a serem seguidas para elaboração e escolha da letra do Hino que serão enviadas.

O Deus da vida nos conceda a graça de vivermos com sabedoria no serviço do seu povo. Que ele derrame sobre nós a sua benção, agora e sempre. DO EDITAL CONCURSO PARA ESCOLHA DO HINO OFICIAL DO CENTENÁRIO DA ARQUIDIOCESE DE PORTO VELHO A Coordenação de Pastoral da Arquidiocese de Porto Velho lança, por meio deste Edital, concurso para escolha da letra do Hino oficial do “Centenário da Arquidiocese de Porto Velho”. Tema: Testemunhar fé e vida na Amazônia. Lema: “Sede minhas testemunhas, até os confins da terra.” (At 1, 8) Objetivo geral: Art. 1° Constitui-se objeto do presente concurso a composição de trabalho artístico musical para escolha da letra do Hino oficial do Centenário da Arquidiocese de Porto Velho, de autoria inédita, com os seguintes objetivos: i) Incentivar os poetas regionais da Arquidiocese de Porto Velho para participarem da caminhada ao Centenário e a elaborarem a letra do Hino que será utilizado nas comemorações dos 100 anos da Arquidiocese. ii) Estimular através do diálogo, alegria e comunhão entre todas e todos, a elaboração da letra que deverá motivar o chamado para viver, comemorar e celebrar os 100 anos da Arquidiocese de Porto Velho no espaço amazônico e terá como principais fontes e inspiração espiritual o tema e o lema: Tema: Testemunhar fé e vida na Amazônia. Lema: “Sede minhas testemunhas, até os confins da terra.” (At 1, 8). Art. 2° Para o envio Para concorrer, o/a participante (e/ou o grupo) precisa encaminhar a proposta de letra e considerando as seguintes orientações: Art. 3º Das características da letra do hino i) A poesia do Hino do Centenário da Arquidiocese precisa considerar a caminhada da Igreja na Amazônia, em relação com sua história de fé, encarnada na cultura desta região, evocada pelos elementos: Rostos dos povos amazônicos e amazônidas: seringueiros, quilombolas, ribeirinhos, indígenas... Bem como, missionários, barco, rio, sementes, cruz, bíblia, estrada de ferro, Nossa. Sra. Auxiliadora. Art. 4º - A letra contemple as atuais Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja (DGAE) da CNBB (2019-2023), e expresse a caminhada evangelizadora da Arquidiocese. Art. 5º - A letra tenha explicita referência ao texto bíblico do lema. i) A referência bíblica é fundamental, pois ela orienta a vida e a história da Igreja de Porto Velho na Amazônia, e confere sólidos fundamentos para o texto poético. Art. 6º - É importante ressaltar bem o sentido da letra e traduzir em linguagem poética os conteúdos do tema, lema, evitando “chavões”, explicitações desnecessárias, moralismos. i) O Hino deverá ter refrão e até três estrofes. Art. 7º - A poesia tenha métrica regular e fluente contendo as estrofes o mesmo número de sílabas e acentos. i) Que a letra tenha linguagem simples, com traços que identifique a cultura e a experiência de fé dos povos originários da Amazônia. ii) Recomenda-se a leitura do subsídio técnico: "Canto e música litúrgica pós Concílio Vaticano II: Princípios teológicos, litúrgicos, pastorais e estéticos" (Edições CNBB). iii) Ter presente que na letra de um hino há uma força motivadora própria, caracterizada pela expressão de seu texto poético e pela beleza de sua melodia. Sugere-se a leitura do texto em anexo: “A arte de compor um texto poético para um hino jubilar”, organizado por Eurivaldo Silva Ferreira. Art. 9º - Da inscrição ii) A inscrição deverá ser efetuada através do endereço eletrônico da Coordenação Arquidiocesana de Pastoral: pastoralarquipvh@gmail.com, com cópia para: pascompvh@gmail.com. A inscrição deverá ser feita até o dia 11 de abril de 2022. iii) Na letra da poesia do Hino deverá constar: a) Nome e endereço dos (as) autores (as). b) Declaração (vide Anexo 1) cedendo os direitos autorais em benefício da Arquidiocese de Porto Velho; c) Autorização para que a Comissão julgadora proponha eventuais alterações / ajustes na peça. Art. 10º Da autoria. Poderá ser individual ou em grupo. Art. 11º Do prazo. O prazo para o envio da proposta de “Letra do Hino” à Comissão Arquidiocesana de Pastoral: dia 11 de abril de 2022. Art. 12º Da seleção. A seleção será em reunião específica, na sede da Arquidiocese de Porto Velho, Rondônia, com equipe de especialistas na área. i) A avaliação das propostas da letra do Hino é de responsabilidade da Comissão Julgadora, que avaliará cada uma das propostas recebidas. ii) A Comissão Julgadora será composta por 3 (três) membros, contando com pessoas de conhecimento poético-literário. iii) A Comissão Julgadora deverá ter entre seus membros: a) Um(a) representante da Coordenação Arquidiocesana de Pastoral, b) Um membro com formação musical, c) Um(a) representante da sociedade civil com formação acadêmica poéticoliterária, d) A Comissão Julgadora atribuirá no julgamento das propostas, notas numa escala ascendente de valor, de 06 (seis) a 10 (dez) pontos para cada item de avaliação, sendo classificada em primeiro lugar a proposta que obtiver o maior número de pontos. §1º - A Comissão Julgadora terá um presidente, o qual será eleito dentre seus membros. §2º - A decisão do(a) vencedor(a) será de exclusividade da Comissão Julgadora deste Edital e é irrecorrível. Parágrafo único: É vedado o acesso ao resultado de eventual “colocação” ou posição, sendo revelado apenas a letra do Hino com maior pontuação. Art. 13º Endereço de envio das propostas de Hino: i) Todo material deverá ser enviado para o endereço eletrônico: pastoralarquipvh@gmail.com, com cópia para o seguinte endereço: pascompvh@gmail.com. ii) Materiais encaminhados apenas para um dos endereços acima citados poderão, eventualmente, ficar de fora do Concurso. Art. 14º Regras sobre a premiação: A premiação deste Concurso será a reprodução da letra do Hino nos materiais oficiais de divulgação, estudos e celebrações do Centenário da Arquidiocese de Porto Velho e nas demais peças midiáticas que venham a ser necessárias, bem como a divulgação dos créditos de autoria dos(as) do autor(a). Não haverá premiação em dinheiro. Art. 15º Do resultado i) O resultado da letra do Hino escolhido (vencedor) será divulgado no dia 07 de maio de 2022, por meio da página da Arquidiocese de Porto Velho, na Internet: http://arquidiocesedeportovelho.org.br/. ii) As decisões da Comissão Julgadora serão incontestáveis, não cabendo recursos quanto ao resultado do concurso. Art. 16º Dos casos omissos e do foro Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação de Pastoral da Arquidiocese de Porto Velho. Elege-se o foro de Porto Velho - Rondônia, para eventuais controvérsias decorrentes do presente Concurso, renunciando todos os participantes qualquer outro, por mais privilegiado que seja. Porto Velho-RO, 10 de março de 2022. ANEXOS ANEXO I Orientações para a elaboração de um Hino para jubileu de uma Arquidiocese? a) Sugerir um caminho pastoral local que se tenha feito como Igreja. Assim se nasce a narração da história local da Arquidiocese, não da vontade de alguém, um benfeitor, um pedido, um querer, mas da ideia de que ali se juntou uma porção do povo de Deus que se propôs a formar a Igreja. Hoje falamos de um caminho sinodal (caminhar juntos). b) O texto poético deve expressar essa ligação com o projeto de Jesus Cristo, dando as características do Cristo que caminha ali com aquele povo ou as características do povo que deseja caminhar com o Cristo. Pensar que é “Páscoa de Cristo na Páscoa do povo, e a Páscoa do povo na Páscoa de cristo”. c) Deve ter um olhar na Palavra de Deus que fora semeada naquela Igreja particular a fim de que se garanta que ali o Evangelho se fez campo fértil do anúncio da Palavra. Muitas imagens devem nascer dessa construção poética: semear, plantar, colher, dar bons frutos, amadurecer etc., como num “crescendo”. Porém, o hino pode começar com algo que seja o cume, tudo vai depender qual é o “desenho” poético que se vai seguir. Lembre-se também que o final deve ter um sentido escatológico, isto é, elevar o rebanho, a Arquidiocese, a região para cima, para o fim em Cristo Jesus, na morada celeste. Para isso usem-se as mesmas palavras adequadas que são usadas no universo teológico, porém, na linguagem popular e poética (Morada do Pai, Casa do Pai, Glória eterna, em vez de céu). d) Ter uma opção caracterizada pela iniciação à fé cristã: o batismo. A letra poética deve sustentar a concepção de que é um povo de batizados que caminha sob a guia de um pastor. e) A função do pastor, o Bispo local, é a de ensinar, conduzir e apascentar o rebanho. A imagem do povo também pode ser caracterizada por rebanho, porção, comunhão etc. Assim como o Bispo pode ser caracterizado pela imagem de pastor, sem precisar tratá-lo como bispo, que se trata de um termo do mundo hierárquico, pertencente à Igreja. Deve-se levar em conta as imagens poéticas, que são figuras de linguagem bem mais próximas do povo. f) Em muitos textos os poetas desejam contar um pouco da história dos pastores anteriores, bispos que deixaram um legado para a Arquidiocese ou para o alargamento pastoral desta Igreja particular. Não é de todo ruim trazer essa expressão para o texto poético, mas esse é um fator não muito relevante. Faz-se isso por simples citação dos pastores anteriores, mas tome-se o cuidado de não proporcionar certo coroamento a um personagem, por exemplo. g) A letra deve propor ações futuras e locais para que condiga com a realidade atual com a qual a Igreja particular se encontra. Ademais, essas ações locais devem ser iluminadas pelos planos pastorais de cada Igreja local. O poeta deve tirar dali as razões pelas quais aquela Igreja quer seguir o firme propósito do Evangelho de Jesus Cristo. h) Atentos ao citarem as pessoas divinas e suas funções: o Pai, o Filho e o Espírito. Não se dirigir a elas como se fossem uma pessoa com quem se conversa informalmente, mas falar delas do mesmo modo com que a Igreja as trata por meio da oração. i) Na letra poética o texto não endeusa a Igreja local, mas relata com clareza todo o contexto da sua caminhada, muito menos contar os feitos heroicos. Deixemos isso para os hinos pátrios. j) Por falar em hinos pátrios, evitar as palavras que podem mensurar ou significar expressões do mundo bélico: luta, guerra, batalha etc. Para narrar algum sofrimento ou fragilidade deem-se preferências a outras expressões da língua com outras figuras de linguagem não pertencentes ao mundo da violência. k) Sempre procurar que alguma figura poética seja elencada no texto de modo que se jogue para o futuro aquilo que deseja alcançar ou ser essa Igreja particular. A parusia, a Jerusalém celeste, a Morada eterna são elementos poéticos que podem ser bons exemplos para a caraterização dessa ação. l) Por fim, a citação da imagem de Maria, Mãe do Senhor, cuja devoção ou relação possui a Arquidiocese também deve aparecer no texto poético. Além disso, a Mãe do Senhor deve aparecer como a testemunha qualificada da ressurreição, por isso ela alcançou os méritos de Deus também prometidos a nós. Tome-se o cuidado de não endeusar a figura da Mãe do Senhor. Ela aparece como companheira do povo a caminho, mas ela não é importante, nem a ela é dirigido o texto poético, é sempre ao Pai. m) O hábil poeta deve ter em seu arcabouço a classificação das seguintes figuras de linguagem: de som, de construção, de pensamento e de palavras e as modalidades básicas da construção de poemas populares. n) A fim de ser mais criativo, há alguns artifícios poéticos que podem ser explorados. O compositor/poeta deve subverter a invenção dentro de uma estrutura tradicional. O mais importante não é o domínio das formas, mas a possibilidade de se criar estruturas. Além disso, se deve internalizar a prosódia. Uma prosódia consoante com as informações básicas do texto são mais aceitáveis por quem vai cantar o texto, isto é, há mais aceitação e mais possibilidade de que o texto seja decorado com mais rapidez. o) A letra poética deve evitar os chamados “vícios de linguagem”, o que, às vezes, deforma a informação, desvia a informação ou a torna ambígua demais, dentre outras possibilidades. p) É necessário que o compositor/poeta saiba distinguir a natureza mistérica das pessoas divinas que participarão da narrativa, dando atributos claros e teológicos a cada uma delas. Além disso, ele deve saber desenvolver um texto poético com o apoio dos personagens e com aquilo que eles fazem na poesia, permitindo que os mesmos deem suporte para a narrativa dependendo da forma como se apresentam. q) No texto poético o personagem assume posições diversas: fala-se dele, fala-se com ele, falase para ele, ou apenas é citado sem ter importância no conjunto textual, ou ainda interagindo com outros personagens de maior importância. Digamos que o(s) personagem(s) pode(m) ser o próprio enredo do texto poético. r) Não esqueça o compositor poético que seu texto nasce da Palavra de Deus, ou a tenha como fonte e origem. s) O compositor/poeta deve saber conjugar na arte da sua narrativa os elementos tempo, rito e mistério. O tempo é o cenário para a narrativa mistérica. O rito é o elemento central que nos permite identificar o sinal do mistério, na nossa realidade, isto é, no nosso tempo. As pessoas divinas agem no tempo das pessoas humanas, se inserem no seu tempo e ali desenvolvem suas ações mistéricas permitindo que as pessoas humanas as compreendam através dos ritos. Com o tempo se permite conjugar ações do passado, do presente e do futuro. t) Por se tratar de um hino jubilar, é comum aparecem nos textos os numerais: 50, 100, 150, dependendo do tempo de fundação daquela Igreja particular. Não se trata de uma matemática precisa ou de uma informação exata e estrita de um acontecimento histórico que teve data marcada. Esse elemento pode entrar, mas não é o elemento central. O importante é que a noção de festejo, de festa ou de festividade gire em torno da categoria numérica. (Org. Eurivaldo Silva Ferreira) ANEXO II Termo de Cessão de Direitos Autorais Patrimoniais Tema: Testemunhar fé e vida na Amazônia. Lema: “Sede minhas testemunhas, até os confins da terra. ” (Cf. At 1, 8) Nome RG CPF Endereço Nº Bairro Cidade CEP Estado Paróquia E-mail Telefone Se participa de alguma Pastoral ou Movimento – citar Por meio deste Termo, cedo à Arquidiocese de Porto Velho, com sede na cidade de Porto Velho, estado de Rondônia, os direitos autorais patrimoniais da minha letra para representar o “Hino do Centenário da Arquidiocese de Porto Velho”. Cidade, data Assinatura Observação: Caso a letra seja composta por mais de um(a) autor(a), todos devem preencher e assinar o Termo de Cessão de Direitos Autorais Patrimoniais.

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