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Agentes de saúde viram recenseadores em projeto-piloto no Rio de Janeiro com ACS
Noticias
Publicado em 30/12/2022

IBGE vai usar o conhecimento de profissionais em trabalho residencial em comunidades. Iniciativa será replicada em outros municípios do país.

Por Marina Araújo, Jornal Hoje

 

 

Agentes de Saúde do Rio de Janeiro vão trabalhar como recenseadores no Rio de Janeiro, em um projeto-piloto para acelerar o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Foi levado em conta o conhecimento que esses profissionais têm das comunidades, o que facilita o trabalho. Segundo o Instituto, a iniciativa será replicada em outros municípios do país.

 

"O trabalho do agente de saúde é esse, de entrar no domicílio do paciente, saber, conhecer se tem caixa d'água, se tem banheiro, quantos cômodos possuem ou se a pessoa trabalha. Existe uma maior facilidade de fazer essa entrevista como recenseador", disse a agente de saúde Fabíola Borges da Costa.

Essa é mais uma ação do IBGE para acelerar o trabalho que está atrasado.

De acordo com o instituto, em algumas cidades do país o mercado de trabalho está aquecido e, por isso, faltou gente para atuar como recenseador.

 

Disque-Censo

Disque-Censo começa a funcionar em todos os estados — Foto: TV Globo/Reprodução

A partir desta terça-feira (27), o Disque-Censo passa a atender todos os estados do Brasil. Com ele, moradores de domicílios onde ninguém respondeu à pesquisa, podem ligar para o 137 gratuitamente e participar. Com mais recenseadores em campo e com o atendimento telefônico, o IBGE pretende completar a pesquisa em janeiro, o que representa um atraso de três meses. Até agora, os dados de 85,2% da população estimada no país foram coletados, o que representa 177,8 milhões de pessoas. O estado mais avançado é o Rio Grande do Norte (99,9%), enquanto o mais atrasado é Roraima (68,8%). Censo brasileiro está atrasado e só deve terminar em 2023 — Foto: TV Globo/Reprodução

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