Ouvir rádio

Pausar rádio

Offline
PUBLICIDADE
Weather Data Source: 30 tage wettervorhersage
Detc PANORAMA DO AGRO - SEMANA 12 A 16| 06 | 2023 1. VBP MERCADO AGROPECUÁRIO
SINDICATO DOS PRODUTORES RURAIS DE ALTO PARAISO RONDÔNIA
Publicado em 17/06/2023

file:///C:/Users/pasco/Downloads/dtec.panorama-agro-ed22_12%20a%2016junho2023.v2.pdf

SEMANA 12 A 16| 06 | 2023 1. VBP deve registrar alta de 0,8% em 2023, atingindo R$ 1,29 trilhão. 2. IBC-Br registra alta de 0,56% em abril. 3. Pressão de custos com defensivos agrícolas na produção de cana continua em alta. 4. Previsão para junho, julho e agosto indica chuvas abaixo da média no Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Sul do país. 5. Desempenho das exportações de café em maio ainda reflete baixa oferta remanescente da safra de 2022. 6. Preços de frutas e hortaliças continuam em movimento de queda. 7. Produção de grãos pode chegar ao recorde de 315,8 milhões de toneladas. 8. USDA revisa exportações de soja dos EUA e aumenta projeções para milho e soja do Brasil. 9. Embarques de soja continuam aquecidos em maio. 10. Moagem no Centro-Sul avança com incrementos na produção de açúcar e etanol. 11. Menor pressão de baixa no mercado do boi gordo no final da 1º quinzena de junho. 12. Custo de produção da cria recua, mas queda no preço do bezerro é maior. 13. Reação nos preços do suíno vivo e da carne suína no atacado. 14. Carne de frango registra mais uma semana de alta nos preços nas indústrias. 15. Custos de produção de leite retraem 2,3% em maio. 16. Leilão GDT: leite em pó em queda no mercado internacional. 17. Balança comercial de lácteos amplia déficit em maio. 18. Preços da tilápia iniciam segunda quinzena de junho em queda.

 

-- Indicadores Econômicos – VBP da agropecuária – O Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária em 2023 deverá crescer 0,8% em relação a 2022, segundo estimativas da CNA. O VBP para a agricultura está estimado em R$ 875,7 bilhões para 2023, 2,5% acima de 2022. A soja está com o VBP projetado com alta de 3,4%. Para o milho, a previsão é de queda de 0,6% em 2023 devido à baixa nos preços. O trigo também apresenta projeção de queda, influenciada pela redução nos preços. A projeção para o VBP da pecuária em 2023 é de R$ 413,7 bilhões, uma redução de 2,6% em comparação com ano anterior. Para a bovinocultura de corte, os preços estão 10,1% abaixo da média do ano anterior, devido ao aumento da oferta de animais. A projeção para a produção de carne bovina está em 10,5 milhões de toneladas, aumento de 2,3% em relação a 2022. No entanto, devido à queda nos preços, o VBP da carne bovina deve registrar queda de 8,0%. Para o leite, a produção projetada é de 33,9 bilhões de litros, 1,7% acima do resultado de 2022. O preço está 4,0% acima da média do ano anterior e os os

 insumos estão com tendência de baixa, o que pode melhorar a margem dos produtores. Assim, o VBP do leite deve alcançar R$ 89,9 bilhões, um aumento de 5,7% em relação a 2022. Previsão de Evolução do VBP Agropecuário (R$ bilhões) Elaboração: DTec/CNA Atividade Econômica (IBC-Br) – IBC-Br registra alta de 0,56% em abril. O índice, considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o Banco Central a tomar decisões sobre a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 13,75% ao ano. O índice apresentou alta de 0,56% em abril na comparação com o mês anterior. Em relação a abril de 2022, houve aumento de 3,31%. No acumulado dos últimos 12 meses, o IBC-Br registra 3,43% de crescimento e, no acumulado do ano, o aumento foi de 3,88%. Porém, vale observar que, em abril de 2023, o setor de serviços recuou 1,6% e a produção industrial caiu 0,6%. Já o comércio varejista apresentou 0,1% de aumento de março para abril. Além disso, a expectativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas sinalizou alta de 1,1%, na comparação com abril.

- Mercado Agrícola – Campo Futuro – Pressão de custos com aquisição de defensivos agrícolas na produção de cana-deaçúcar continua em alta. A partir dos dados gerados pelo Projeto Campo Futuro (CNA/Senar) com preços médios de defensivos (herbicidas, fungicidas, nematicidas, inseticidas e reguladores/estimulantes) em nove estados brasileiros, com produtores de cana-de-açúcar, nota-se que, até maio/23, o índice médio de preços de defensivos acumulava alta de 44,5% em relação a jan/21. Mesmo com o arrefecimento das cotações de fungicidas (peso de 3% no índice), inseticidas (peso de 21%), nematicidas (peso de 1%) e dos reguladores/estimulantes (peso de 6%), os preços de herbicidas (peso de 69%) avançaram 5,5% de abril para maio, contribuindo para a elevação do índice de preços de defensivos. O gráfico abaixo ilustra a variação mensal do índice de preços de defensivos mais utilizados para o cultivo de cana-de-açúcar nos estados pesquisados. Gráfico 1: Evolução dos preços de defensivos utilizados no cultivo de cana-de-açúcar (base 100 – jan/21). Fonte: Projeto Campo Futuro (CNA/Senar) Estados pesquisados: AL, GO, MG, MS, MT, PB, PE, PR e SP. Clima – Previsão para junho, julho e agosto indica chuvas abaixo da média no Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Sudeste do país. Segundo o Prognóstico Agroclimático para o período de junho, julho e agosto de 2023 do Inmet, a previsão para as regiões Centro-Oeste e Norte indica tendência de precipitação próxima e ligeiramente abaixo da média histórica, concordando com o período seco da região. Para a região Sudeste, são previstas chuvas abaixo da média histórica em quase toda a região, exceto no norte de Minas Gerais, onde a previsão indica totais de chuvas próximos da climatologia do trimestre. Para a região Sul, a previsão é de chuvas abaixo da média climatológica nos próximos meses, porém com a chance de transição da fase neutra para condições de El Niño. Não se descarta a possibilidade de chuvas acima de 400 mm no trimestre, principalmente na parte central da Região Sul. Para a região Nordeste, a previsão indica chuvas abaixo da média em quase toda a região, mas principalmente no centro-norte do Maranhão e no leste dos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. Café – Desempenho das exportações de café em maio ainda reflete baixa oferta remanescente da safra de 2022. As exportações brasileiras de café verde, solúvel e torrado, para o mês de maio, totalizaram 2,63 milhões de sacas de 60 kg, com queda de apenas 1% frente a maio de 2022. A receita cambial foi de US$ 596,8 milhões de dólares, recuando 5% no mesmo intervalo comparativo. O desempenho tímido das exportações reflete a baixa oferta de grãos remanescentes da safra 2022/23 que antecedem a chegada dos grãos da nova safra em andamento, segundo a Secretaria Comércio Exterior (Secex). No balanço semanal, o mercado futuro do café para jul/23 fechou em alta na quinta (15), com o robusta tocando nova máxima desde 2008. No entanto, a valorização do Real

 frente ao dólar limitou os preços pago ao produtor no mercado doméstico. De acordo com a Bolsa de Londres, na quinta (15), a tonelada do conilon foi comercializada a US$ 2.804, alta de US$ 78,00 frente a semana anterior. Em Nova York (ICE Future US), os contratos de arábica foram comercializados a US$ 247,34/saca de 60kg (187,00 cents/lbp). Como referência para as cotações no mercado físico, no dia 15/06, o Indicador Cepea/Esalq para o arábica tipo 6 foi de R$ 966,28/saca de 60kg. O conilon tipo 6 peneira 13 ficou em R$ 725,29/saca de 60kg. Frutas e Hortaliças – Preços de frutas e hortaliças continuam em movimento de queda. Na última semana, os destaques da variação de preços ficaram por conta da alface, cenoura, laranja e mamão formosa. Segundo dados disponibilizados pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), no caso da alface, os preços caíram em média 15% em virtude da menor demanda pelas menores temperaturas. Para a cenoura, o que pesou negativamente sobre os preços foi a entrada da maior oferta oriunda principalmente de Minas Gerais. Do lado da fruticultura, o cenário não tem sido diferente e a demanda também foi um problema para a laranja e o mamão formosa. O tempo mais frio no Centro-Sul tem aumentado a concorrência com outras frutas e os preços registraram baixas de 17% e 18%, respectivamente. Grãos – Produção de grãos pode chegar ao recorde de 315,8 milhões de toneladas. De acordo com a nona estimativa para a safra de grãos 2022/2023 divulgada pela Conab, o volume de produção total de grãos pode chegar a 315,8 milhões de toneladas, ante 313,9 milhões de toneladas do oitavo levantamento, com aumento de 15,8% se comparado com o resultado do último ciclo. Os dados mostram um ajuste no volume total produzido em função do aumento de área e pela melhoria da produtividade de culturas como a soja e o milho. Para a soja, a estimativa de produção é de 155,7 milhões de toneladas, ante as 154,8 milhões de toneladas do relatório passado. Para o milho, a expectativa de produção total teve um aumento de aproximadamente 200 mil toneladas, totalizando 125,7 milhões de toneladas. Grãos – USDA revisa exportações de soja dos EUA e aumenta projeções para milho e soja do Brasil para a safra 2022/2023. O Relatório da Previsão da Oferta e Demanda Agrícola Mundial do USDA de junho trouxe ajustes para o balanço de oferta e demanda da soja. O Departamento diminuiu as exportações dos EUA para a safra 2022/2023, de 54,8 milhões para 54,4 milhões de toneladas, resultando em um efeito equivalente nos estoques finais, que aumentaram para 6,27 milhões de toneladas. A produção brasileira foi acrescida de mais 1 milhão de toneladas, totalizando agora 156 milhões, enquanto a produção argentina diminuiu de 27 milhões para 25 milhões de toneladas. O relatório de junho manteve as perspectivas de um balanço global de oferta e demanda mais folgado para a soja, com a produção superando o consumo no ciclo 2022/2023 e com um aumento considerável dessa diferença para a próxima safra. Para o milho, o USDA estimou a produção brasileira de milho para 2022/2023 em 132 milhões de toneladas, contra 130 milhões de toneladas do relatório anterior. Por outro lado, houve redução da produção argentina, para 35 milhões de toneladas, 2 milhões a menos que o relatório de maio. O balanço de oferta e demanda mundial de milho continua apertado, com o consumo superando a produção, com a perspectiva de um cenário mais folgado em 2023/2024. Grãos – Embarques de soja continuam aquecidos em maio. Segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, as exportações de soja em grão em maio totalizaram 15,6 milhões de toneladas, 46,5% superior a maio de 2022. As receitas no mês subiram 22,9%, alcançando US$ 8,1 bilhões. Por outro lado, os embarques de milho em maio totalizaram 385 mil de toneladas, queda de 64,6% em relação ao mesmo mês de 2023, tendo em vista a prioridade do programa de exportação da soja. Cana-de-açúcar – Moagem no Centro-Sul avança com incrementos na produção de açúcar e etanol. Segundo dados do último relatório da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), publicado na 5 PANORAMA DO AGRO EDIÇÃO 22 DE 2023

última terça (13), a moagem de cana no Centro-Sul até a segunda quinzena de maio totalizou 125,38 milhões de toneladas, um avanço de 16,76% em relação ao mesmo período da safra passada. Para superar a marca de 600 milhões de toneladas, é necessário que se mantenha um bom ritmo de colheita nos meses mais secos ou que se prolongue a safra, seja adentrando a operação em dezembro de 2023 ou antecipando o ciclo seguinte para março de 2024. A qualidade da matériaprima acumula média de 124,49 kg de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de cana, valor 1,89% acima do observado no ciclo anterior. Foram produzidas, até então, 6,97 milhões de toneladas de açúcar (+37,70%) e 5,77 bilhões de litros de etanol (+11,12%), sendo 3,39 bilhões de hidratado (-5,71%) e 2,37 bilhões de anidro (+47,24%). - Mercado Pecuário – Pecuária de corte – Menor pressão de baixa no mercado do boi gordo no final da 1º quinzena de junho. A melhora na demanda interna e o aumento das exportações brasileiras de carne bovina diminuíram a pressão de baixa no mercado físico do boi gordo nos últimos dias. Ainda assim, o Indicador Cepea registrou queda de 0,63% na semana, fechando em R$ 236,15/@ em São Paulo (15/6). No atacado, a carne bovina subiu 0,46% na comparação semanal, com a carcaça casada cotada a R$ 17,35/kg na praça paulista. Com relação às exportações, o volume médio embarcado pelo Brasil em junho, até a segunda semana, foi de 11,72 mil toneladas de carne bovina por dia, 53% mais que a média diária de maio deste ano e 61,5% acima da média de junho do ano passado. No curto e médio prazos, a expectativa é de uma redução gradual na disponibilidade de animais terminados e preços mais firmes para o boi gordo. Pecuária de corte – Custo de produção da cria recua, mas queda no preço do bezerro é maior. Segundo dados do Campo Futuro, da CNA, os custos operacionais efetivos (COE) da produção de bezerros (cria) recuaram 0,66% em maio, na comparação com abril deste ano. A queda foi puxada pela suplementação mineral (-1,52%) e despesas com a dieta dos animais (-3,45%). No acumulado de 2023, o COE da cria acumula queda de 1,87%. No entanto, o preço do bezerro caiu 18,9% no mesmo período e está 29,8% abaixo na comparação com junho de 2022. Suinocultura – Reação nos preços do suíno vivo e da carne suína no atacado. O mercado de suínos apresentou alta nas cotações nesta semana, com a indústria demandando mais animais para abate, em função do maior volume de vendas de carne na primeira metade do mês. Nas granjas em São Paulo, a referência para o produtor independente fechou em R$ 5,94/kg vivo (15/6), um aumento de 0,85% na semana, segundo o Cepea. No mercado atacadista, a carne suína subiu 1,14% na comparação semanal, com a carcaça especial negociada a R$ 8,90/kg. No mercado internacional, o volume médio diário exportado de carne suína pelo Brasil nas duas primeiras semanas de junho foi 62,6% maior comparado à média de junho de 2022. Para a próxima semana, a expectativa é de estabilidade no mercado de suínos, mas cabe atenção para a demanda doméstica, que tende a ser mais fraca na segunda quinzena e pode impactar nos preços.

Avicultura – Carne de frango registra mais uma semana de alta nos preços nas indústrias. O preço do frango ficou estável nas granjas paulistas nos últimos sete dias, com a referência para o produtor em R$ 4,50/kg vivo. Nas indústrias, a carne de frango registrou alta de 3,21% na comparação semanal, com a carcaça resfriada cotada a R$ 6,11/kg em São Paulo (Cepea). Além da boa movimentação no mercado interno nas primeiras semanas de junho, as exportações brasileiras de carne de frango (média diária) cresceram 42,9% frente a junho do ano passado. Para a próxima semana, a expectativa é de estabilidade a queda nos preços no mercado de frango, com a demanda perdendo força no mercado interno. Destacamos que os aumentos maiores verificados para a carne de frango diminuem a competividade frente as demais carnes (bovina e suína). 6 PANORAMA DO AGRO EDIÇÃO 22 DE 2023 Pecuária de leite – Custos de produção de leite retraem 2,3% em maio.

O acompanhamento dos custos de produção realizado pelo Projeto Campo Futuro revelou queda nos desembolsos da atividade leiteira no mês de maio. A queda mensal atingiu 2,3%, influenciada principalmente pela retração de 3,8% na ração concentrada, de 4,9% nos adubos e corretivos, de 1,2% nas operações mecânicas de manutenção das pastagens e de 0,4% na suplementação mineral. O movimento ocorreu de forma generalizada nos principais estados produtores, com a maior retração no COE ocorrendo no Rio Grande do Sul em 4%. As boas perspectivas para a safra de grãos vêm contribuindo sobremaneira para o arrefecimento dos custos, com a média da saca de milho (60kg, em São Paulo) retraindo 22% e alcançando R$ 58,37, menor valor dos últimos 2 anos, conforme cotações do Cepea.

 

Pecuária de leite – Leilão GDT aponta leite em pó em queda no mercado internacional. No leilão realizado em 6 de junho, o índice geral de preços da plataforma Global Dairy Trade retraiu 0,9%, com a média de preços alcançando US$ 3.399 por tonelada. Foram comercializadas 23,1 mil toneladas de derivados, com as cotações de leite em pó retraindo 3% e alcançando US$ 3.173/ton, ao passo em que a versão desnatada se manteve estável a US$ 2.755/ton. O movimento de queda se justifica pelo cenário de importações chinesas desaquecidas, ao passo em que as pressões inflacionárias na Europa seguem trazendo preocupações econômicas. Em relação aos contratos futuros para o leite em pó integral, os preços médios se mantiveram estáveis em cerca de US$ 3.1754/ton até outubro. Pecuária de leite – Balança comercial de lácteos amplia déficit em maio. O cenário de preços aquecidos no campo e o dólar perdendo força ante o Real vêm contribuindo para maiores internalizações de lácteos no país. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior, em maio foram internalizados no país cerca de 26,8 mil toneladas de lácteos, incremento de 50% ante mês anterior, movimentando US$ 111 milhões. Pelo lado das exportações, o volume enviado ao mercado externo ampliou 14,6% e atingiu 2,6 mil toneladas e US$ 7,7 milhões. Convertendo os volumes em equivalente-leite, as importações representam 202 milhões de litros, e as exportações, 7,1 milhões, contexto no qual o déficit da balança comercial brasileira atingiu 195 milhões de litros. Tilápia – Preços da tilápia iniciam segunda quinzena de junho em queda. Após período de estabilidade nos preços da tilápia comercializada pelos produtores independentes, as cotações da proteína foram pressionadas para baixo. Segundo o Cepea, em parceria com a PeixeBR, a região de Grandes Lagos encerrou a semana com queda de 0,39% no quilo da tilápia, que foi vendida por R$ 10,17/kg. No Oeste do Paraná, a variação negativa foi de 0,42%, resultando em R$ 9,38. Já no norte do estado, a proteína foi vendida por R$ 9,59/kg, redução de 0,21% em relação à semana anterior. Em Morada Nova de Minas, o preço se manteve estável, R$ 9,31 por quilo. Para as próximas semanas, as cotações devem seguir pressionadas para baixo no mercado doméstico. 7

PANORAMA DO AGRO EDIÇÃO 22 DE 2023 CONGRESSO NACIONAL CPI do MST – Comissão Parlamentar de Inquérito do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (CPI do MST). Nos dias 13 e 14 de junho, foram realizadas mais duas sessões da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na Câmara dos Deputados, com a apresentação de requerimentos que visam convidar ex-autoridades, gestores e cidadãos comuns para participarem de audiências públicas acerca do tema da CPI. No dia 13/06, o ex-presidente do Incra, Francisco Graziano, realizou apresentação sobre os dados econômicos e sociais da reforma agrária feita no Brasil. Segundo o palestrante, o Brasil fez a maior e pior distribuição de terra do mundo, evidenciando a necessidade de aprimorar a Política Nacional da Reforma Agrária, com a regularização dos assentamentos já existentes. Destacou também que existem inúmeros assentamentos vagos ou irregulares, não necessitando desapropriar ou adquirir novas áreas. Já no dia 14/06, esteve presente José Geraldo de Souza Júnior, professor titular da Universidade de Brasília que apresentou o diagnóstico do histórico da ocupação rural no país. As sessões terão continuidade na semana que vem. Embargos ambientais – CNA participa de audiência pública na Câmara sobre embargos ambientais. No último dia 14, foi realizada na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados uma audiência pública sobre os embargos impostos a propriedades rurais na região amazônica do país. Na ocasião, a CNA ponderou a demora das secretarias estaduais de Meio Ambiente para analisar os Cadastros Ambientais Rurais (CAR) das propriedades embargadas pelo Ibama, que atualmente contam com aproximadamente 50 mil imóveis na Amazônia. Ressaltou-se também a necessidade de se fazer a regularização ambiental e fundiária de quem possui a posse mansa, pacífica e de boa fé usando recursos do Fundo Amazônia. Em seguida participou também o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, que reforçou a atuação do órgão no combate ao desmatamento e garantir o cumprimento da legislação ambiental. Audiência Pública PL 8676/2017 – CNA defende projeto de lei que trata de repactuação de dívidas rurais. Em audiência pública na Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados, na quarta (14), a CNA defendeu o PL 8676/17, que simplifica a renegociação do crédito rural. A proposta prevê que agricultores poderão renegociar suas dívidas de forma mais ágil, diretamente com as instituições financeiras que integram o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR). A CNA entende que o projeto de lei traz mais segurança jurídica, ratificando o direito do produtor ao alongamento da dívida de crédito rural, já previsto no Manual de Crédito Rural (MCR), além de evitar a judicialização. Além do apoio ao projeto, a CNA apresentou propostas para aprimorar o texto e ainda ressaltou a existência de vários apensados ao projeto de lei, que tratam, na sua maioria, da reabertura do prazo para as renegociações de dívidas rurais previstas na Lei 13.340/2016. A CNA sugeriu a incorporação, no substitutivo do PL 8676/17, da reabertura do prazo da Lei 13.340, considerando que o público de mutuários é composto majoritariamente por mini e pequenos produtores que contrataram operações de crédito com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento. 1. Comissão Parlamentar de Inquérito do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (CPI do MST). 2. CNA participa de audiência pública na Câmara sobre embargos ambientais. 3. CNA defende projeto de lei que trata de repactuação de dívidas rurais.

8 PANORAMA DO AGRO EDIÇÃO 22 DE 2023 INFORME SETORIAL Podcast Ouça o Agro Gestão e Mercado – “Sustentabilidade da Agricultura Irrigada”. Atualmente, a pauta sobre segurança alimentar e a necessidade de incremento na produção de alimentos ganha peso. Nesse sentido, a adoção de sistemas de irrigação se apresentam como uma grande estratégia produtiva. Contudo, a sociedade também se mostra muito preocupada com o uso da água e a falta de informação pode levar a discussão para o lado emocional. Para entender mais sobre o potencial sustentável da agricultura irrigada e ouvir esse e outros episódios, clique aqui. Reforma Tributária – Reunião promovida pela CNA e pela FPA discute impactos da Reforma Tributário para o setor e para a sociedade. Na última quarta (14), foram discutidos os principais pontos trazidos pelo Relatório do Grupo de Trabalho da Reforma Tributária da Câmara dos Deputados. O debate ocorreu na sede da CNA e na ocasião foram abordados os principais aspectos do relatório que precisam ser aperfeiçoados para evitar o aumento da carga tributária e aumento da inflação, em palestra proferida pelo professor Fernando Facury Scaff (USP). Na sequência, os parlamentares apresentaram questionamentos e suas posições sobre o relatório. Entre os parlamentares presentes, participaram do debate o presidente da FPA, deputado Pedro Lupion, o coordenador do Grupo de Trabalho da Reforma Tributária da Câmara, deputado Reginaldo Lopes, e o deputado Newton Cardoso Júnior, integrante do Grupo de Trabalho. 1. Podcast Ouça o Agro homenageia o Dia Nacional da Agricultura Irrigada, comemorado em 15 de junho. 2. CNA reúne parlamentares para debater impactos da Reforma Tributária no Agro. 3. MDA publica portaria que autoriza bônus de descontos do PGPAF. 4. MAPA publica portaria sobre funcionamento do Funcafé na Safra 2023/2024. 5. Comissão Nacional do Café destaca sustentabilidade da cafeicultura brasileira. 6. CNA levanta custos de produção de cana em Nova Olímpia (MT) e João Pessoa (PB). 7. CNA participa de agenda com Feplana para discutir principais demandas do setor. 8. CNA participa de evento da Anfavea sobre eletrificação de carros. 9. Mapa reconhece status fitossanitário para cancro cítrico em Goiás. 10. Instituído Comitê de Governança Digital no MMA. 11. Portarias de Zarc do feijão caupi e feijão 2ª safra estão disponíveis para safra 2023/2024. 12. Projeto Campo Futuro realiza levantamento de custo de produção de grãos em Goiás e no Distrito Federal. 13. Registrados 32 focos de influenza aviária em aves silvestres no país. 14. Comissão Nacional de Pecuária de Leite debate rentabilidade, ações prioritárias e importações. 15. Tabaco é tema de audiência pública em Brasília. 16. CNA acompanha Conferência de Bonn sobre mudanças climáticas. 17. Representante da CNA participa da oficina sobre elaboração do plano de controle e manejo do javali. 18. CNA participa do Dia Nacional da Agricultura Irrigada. 19. CNA promove workshop: “Setor agropecuário na gestão da Água”. 20. CNA participa de um dos maiores eventos do agro brasileiro.

 

9 PANORAMA DO AGRO EDIÇÃO 22 DE 2023 Agricultura Familiar – MDA publica portaria que autoriza bônus de descontos do PGPAF. O Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) publicou, na última segunda (12), a Portaria nº 14/2023. O normativo informa o percentual do bônus de desconto, referente ao Programa de Garantia de Preço para a Agricultura Familiar (PGPAF), a ser concedido no pagamento de parcelas ou na liquidação das operações de crédito rural do Pronaf, para produtos que tiveram preço de mercado inferior ao preço de garantia. As culturas que tiveram seus preços de garantias e bônus definidos foram: açaí, alho, borracha natural cultivada, cacau cultivado, cará, castanha de caju, feijão caupi, girassol, manga, mel de abelha, milho, sisal, sorgo, trigo, triticale, uva e cesta de produtos.

PGPAF é um programa que garante aos agricultores familiares com financiamento no Pronaf a indexação do financiamento a um preço de garantia igual ou próximo do custo variável de produção e nunca inferior ao estabelecido na Política de Garantia de Preços Mínimos. Crédito Rural – Mapa publica portaria dispondo sobre o funcionamento do Funcafé na Safra 2023/2024. Foi publicada, na sexta (16), a Portaria MAPA 592/2023, que dispõe sobre o direcionamento e a contratação dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), na safra 2023/2024. Ao todo, foram direcionados ao financiamento da cafeicultura brasileira o montante de R$ 6,37 bilhões, sendo dispostos da seguinte forma: Custeio (R$ 1,62 bilhão), Comercialização (R$ 2,35 bilhões), Financiamento para Aquisição de Café (R$ 1,48 bilhão), Capital de Giro (R$ 883,75 milhões) e Crédito para Recuperação de Cafezais Danificados (R$ 30 milhões). Na última safra, os recursos para a cafeicultura foram de R$ 6,05 bilhões, conforme aprovação do Conselho Deliberativo de Política do Café (CDPC) e deliberação do CMN. As taxas de juros dos programas e os limites contratáveis serão anunciadas em resoluções do CMN e deverão ser publicadas até o fim do mês de junho. Para a safra 2023/2024, a CNA em suas propostas demandou aumento dos limites financiáveis, dos limites de enquadramento e redução das taxas de juros. Café – Comissão Nacional do Café destaca sustentabilidade da cafeicultura brasileira. A Comissão Nacional do Café da CNA teve uma agenda de reuniões em Campinas (SP) sobre temas relacionados à gestão da cadeia produtiva sob a perspectiva da sustentabilidade. Na terça (13), a Comissão participou do evento da Certificadora 4C, onde foram abordados pontos como novos requerimentos para a exportação de café e os últimos avanços nas certificações de sustentabilidade, com a presença de especialistas e representantes globais da cafeicultura. Na segunda (12), a comissão esteve em um encontro promovido pela Plataforma Global do Café (GCP). A CNA é integrante da GCP e participará da Assembleia Geral de Membros, que acontecerá em 27 junho, na Alemanha. A GCP é uma organização não governamental de atuação global como foco a sustentabilidade e prosperidade dos produtores de café. Cana-de-açúcar – CNA levanta custos de produção de cana em Nova Olímpia (MT) e João Pessoa (PB). Na última segunda (12), foi realizado o painel do Campo Futuro de cana-de-açúcar em Nova Olímpia, Mato Grosso. Os participantes definiram uma propriedade modal que conta com 1500 hectares de produção, sendo 900 de área própria e outros 600 de área arrendada. A produtividade média da região é de cerca de 71 toneladas por hectare e qualidade da matéria-prima de 138 quilogramas de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de cana. Nessa safra, 2023/2024, os itens mais onerosos da atividade devem ser insumos, maquinário e arrendamento. Já na sexta (16), os custos de produção foram levantados de forma presencial em João Pessoa, Paraíba. Na região, a propriedade modal possui cerca de 100 hectares, com 5 cortes por ciclo produtivo e com produtividade média de 60 t/ha – incremento de mais de 40% em decorrência das melhores condições climáticas da safra 2022/2023 comparada à anterior. Veja aqui matéria completa dos painéis realizados esta semana. Cana-de-açúcar – CNA participa de agenda com Feplana para discutir principais demandas do setor. Na última terça-feira (13), representantes da Comissão Nacional de Cana-de-açúcar da CNA participaram de agenda estratégica com a Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), em Brasília. Na ocasião foram discutidos as principais demandas e assuntos de interesse do setor, como o progresso da safra atual, valorização dos produtos e subprodutos da cadeia, dentre outros. Outra pauta abordada foi o andamento dos trabalhos na Câmara Setorial do Açúcar e Álcool do Ministério da Agricultura e Pecuária (CSAA/MAPA). 10 PANORAMA DO AGRO EDIÇÃO 22 DE 2023

Foi debatido também o Projeto de Lei nº 3149/2020 que visa garantir, com segurança jurídica, o repasse de parte das receitas geradas pelos Créditos de Descarbonização (CBios) aos produtores independentes de biomassa. O Comitê se reuniu e visitou parlamentares na Câmara dos Deputados para tratar da matéria. Eletrificação – CNA participa de evento da Anfavea sobre eletrificação de carros. Na última quarta (14), a CNA participou do Seminário da Associação Nacional dos Fabricante de Veículos Automotores (Anfavea) intitulado “Conduzindo o futuro da eletrificação no Brasil”, em Brasília. Participaram representantes dos setores público, privado e academia, com o objetivo de analisar os desafios e oportunidades da mobilidade elétrica no Brasil, debatendo geração, transmissão e distribuição de energia, transformação local de matérias-primas ligadas à eletrificação, dentre outros. O evento contou com cinco painéis, com temas como evolução da eletrificação no Brasil e no mundo, perspectivas de investimentos e infraestrutura e desafios para o mercado nacional. Na ocasião, também houve exposição de veículos elétricos de diferentes portes e aplicações. Citrus – Mapa reconhece status fitossanitário para cancro cítrico em Goiás. Na última segunda-feira (12) foi publicada a Portaria 812/2023 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que reconhece o status fitossanitário para o cancro cítrico (Xathomonas citri subsp. citri) em distintas áreas de Goiás. A Portaria reconhece o estado como área sem a ocorrência para o cancro cítrico, com exceção dos municípios de Cachoeira Dourada, Inaciolândia, Itajá, Itarumã, Jataí, Lagoa Santa e Rio Verde. Ainda, revalida o reconhecimento de Itajá, Jataí e Lagoa Santa, e reconhece Itarumã como áreas sob erradicação do cancro crítrico; bem como revalida o reconhecimento de Cachoeira Dourada e Inaciolândia, e reconhece Rio Verde como Áreas sob Sistema de Mitigação de Risco (SMR) para a doença. A Portaria entra em vigor em 1º de julho. Governança digital – Instituído o Comitê de Governança Digital do MMA. Na última terça (12), foi publicada a Portaria 516/2023, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), que institui o Comitê de Governança Digital (CGD) no âmbito da pasta, com a finalidade de planejar, coordenar e integrar as iniciativas estratégicas relacionadas à Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e à Gestão da Informação. O CGD será órgão de caráter permanente e terá funções consultivas e deliberativas e suas ações deverão estar em consonância com o Planejamento Estratégico Institucional (PEI), o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTIC) e a Estratégia de Governo Digital (EGD) da Administração Pública Federal. O CGD será composto por representantes de diversas Secretarias do MMA e pelo Serviço Florestal Brasileiro. A Portaria entra em vigor em 21 de junho de 2023. Grãos – Portarias de Zarc do feijão caupi e feijão 2ª safra estão disponíveis para a safra 2023/2024. Foram publicadas no Diário Oficial da União da quarta-feira (14) as Portarias de nº 273 a 294, que aprovam o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), ano-safra 2023/2024, para o cultivo do feijão caupi. Já as Portarias de nº 295 a 310 aprovam o Zarc, ano-safra 2023/2024, para o cultivo do feijão segunda safra. O feijão caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp) é uma cultura de grande importância socioeconômica, principalmente, para a população do semiárido. Enquanto o feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) tem grande importância econômica e social. Pelas características de seu ciclo, é uma cultura apropriada para compor desde sistemas agrícolas intensivos, altamente tecnificados, até aqueles com menor uso tecnológico, principalmente de subsistência. Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e poderão ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao prêmio do Seguro Rural (PSR). Campo Futuro – Projeto Campo Futuro realiza levantamento de custo de produção de grãos em Goiás e no Distrito Federal. A CNA realizou, nesta semana, painéis de levantamento de custos de produção de soja, milho, feijão e trigo em Goiás e no Distrito Federal, dentro do Projeto Campo Futuro. Os encontros ocorreram de forma presencial, com a participação do Cepea (Esalq), federações de agricultura e pecuária, sindicatos rurais, cooperativas e produtores rurais. Na terça (13) e na quarta (14), o levantamento aconteceu em Rio Verde (GO) e Cristalina (GO), para as culturas da soja, milho, feijão e trigo. No PAD-DF

(Programa de 11 PANORAMA DO AGRO EDIÇÃO 22 DE 2023 Assentamento Dirigido do Distrito Federal), praça representada pela produção de soja (irrigada e sequeiro), milho (irrigado e sequeiro), feijão e trigo irrigado, o painel aconteceu na quinta (15). Os levantamentos apontaram margens apertadas para as atividades, considerando que o planejamento da safra 2022/23 foi feito de acordo com os preços das commodities ainda em patamares elevados e com os custos de produção mais caros da história. A produtividade média da soja variou de 63 sacas por hectare em Cristalina até 70 scs/ha em Rio Verde. Em Cristalina (sequeiro) e no PAD/DF (irrigado) foram colhidas 180 sacas/ha de milho verão. Para o milho 2ª safra, 155 sacas/ha (irrigado) e 80 sacas/ha (sequeiro) foram colhidos no PAD/DF e em Cristalina. Para Rio Verde, a produtividade foi de 110 sacas/ha (sequeiro). O feijão das águas apresentou bom desenvolvimento, com produtividade em torno de 40 sacas/ha em Cristalina e no PAD/DF. Por outro lado, os insumos pesaram nos custos de produção, principalmente para os fertilizantes e defensivos agrícolas. Em Rio Verde, os fertilizantes para a soja subiram 52% enquanto em Cristalina esse aumento foi de 166% para o milho 2ª safra. Os gastos com fungicidas para a soja em Cristalina subiram 200%. O gasto com herbicidas para o milho 2ª safra em Cristalina aumentou 120%. Veja aqui matéria completa dos painéis realizados esta semana. Influenza aviária – Registrados 32 focos de influenza aviária em aves silvestres no país. Até às 8h30 do dia 16/6, foram confirmados 32 focos de Influência Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no país, todos em aves silvestres. Os casos ocorreram no Espírito Santo (20), Rio de janeiro (8), São Paulo (1), Rio Grande do Sul (1) e Bahia (2). Cada foco é uma unidade epidemiológica na qual foi confirmado pelo menos um caso da doença. Acesse o painel com os focos confirmados de Influenza Aviária aqui. Reforce as medidas de biosseguridade nas granjas. Acesse aqui material da CNA com as principais ações de controle da doença. Pecuária de leite – Comissão Nacional de Pecuária de Leite debate rentabilidade, ações prioritárias e importações. O colegiado realizou reunião presencial em Belo Horizonte, durante a Exposição MegaLeite, organizada pelo Sistema Faemg. O encontro contou com a participação das Federações de Agricultura de todo o país, com a abertura realizada pelo anfitrião do evento e presidente da Faemg, Antônio Pitangui de Salvo, e presidente e vices da Comissão Nacional de Pecuária de Leite, Ronei Volpi, Jonadan Ma e José Renato Chiari. Ao longo da reunião foram tecidas preocupações com os volumes de lácteos internalizados no país, que desencadearão ações junto ao Ministério da Agricultura pelo Sistema CNA. A rentabilidade da atividade leiteira em comparação com outras atividades agropecuárias foi apresentada pelo coordenador do projeto Campo Futuro, e o assessor técnico da Comissão conduziu os debates quanto às agendas prioritárias do colegiado, como brucelose e tuberculose, projetos de lei e atuação junto ao Executivo. Fumicultura – Tabaco é tema de audiência pública em Brasília. Representantes da cadeia produtiva buscam respostas do governo federal sobre posicionamento que será levado à 10ª Conferência das Partes (COP 10), no Panamá, em novembro deste ano, em uma audiência pública realizada nesta quinta-feira na Câmara dos Deputados, em Brasília. Estiveram presentes representantes do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). O Ministério da Saúde não se fez presente na audiência, mas enviou nota afirmando que “ainda não há, por parte da Organização Mundial da Saúde (OMS), liberação de agenda da COP 10, o que deve ocorrer no mês de agosto, tornando a participação no debate desnecessária”. No debate foram apresentados resultados de produção e econômicos da cadeia, além da afirmação por parte de representante do Mapa de que os produtores seguem regras extremamente rigorosas para a produção de tabaco no Brasil, todas em conformidade com a legislação. Na última safra, somente a Região Sul do Brasil produziu 560 mil toneladas de tabaco, dos quais 90% exportadas, totalizando uma geração de R$ 9,5 bilhões para 128 mil famílias de pequenos agricultores, em 488 municípios. Participaram do evento representantes da cadeia produtiva, como a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Abifumo, Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (FETAG-RS), Fentifumo e SindiTabaco. A CNA acompanhou o debate e participa das discussões do assunto no âmbito do GT COP da Câmara Setorial do Tabaco, do Mapa.

12 PANORAMA DO AGRO EDIÇÃO 22 DE 2023 Mudanças climáticas – CNA acompanha Conferência de Bonn sobre mudanças climáticas. Nessa semana, o consultor de meio ambiente da CNA, Rodrigo Lima, participou de reuniões e negociações voltadas para o setor agropecuário brasileiro, fornecendo o suporte necessário para a delegação do Brasil. O objetivo da Conferência é avançar na negociação de diversos temas, como a avaliação global dos esforços para cumprir o Acordo de Paris, meta global de adaptação, mercado de carbono e agricultura sustentável. Além disso, foram debatidos os temas técnicos, os documentos e posicionamentos do setor que serão a base da 28ª Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP-28), que será realizada em Dubai (Emirados Árabes Unidos), de 30 de novembro a 12 de dezembro de 2023. Controle do Javali - CNA participa de oficina realizada ao longo da semana para contribuir com a elaboração do plano de controle e manejo do javali. Aproximadamente 40 pessoas se reuniram entre os dias 12 e 16 na Enagro (Escola Nacional de Gestão Agropecuária) para discutir e elaborar o segundo ciclo do Plano Nacional de Prevenção, Controle e Monitoramento do Javali. A CNA poderá contribuir com a ampliação do diálogo com o setor produtivo para um melhor entendimento dos problemas enfrentados pelo produtor em relação ao assunto, bem como buscar parcerias público privadas para apoiar o produtor na solução do problema. Dia Nacional da Agricultura Irrigada – CNA participa da comemoração ao Dia Nacional da Agricultura Irrigada no Ministério do Desenvolvimento Regional. O evento contou com representantes do setor de irrigação público e privado que reafirmaram o potencial de expansão da irrigação no país e a importância da segurança hídrica na garantia da segurança e soberania alimentar do país. O ministro Waldez Góes pontuou que a pauta de irrigação e segurança alimentar é prioridade para o Governo Federal e a expansão da irrigação será pensada de forma coordenada e que garanta a segurança hídrica para os usos. Veja mais no link. Gestão da água – CNA promove Workshop: Setor Agropecuário na Gestão da Água. O evento técnico apresentou a Política Nacional de Recursos Hídricos e seus instrumentos de gestão destacando o importante papel do usuário nesse sistema. O primeiro painel pontuou as políticas públicas para o setor de irrigação e no período da tarde foram apresentados casos da atuação setorial nos Comitês de bacias e os resultados obtidos em prol do produtor rural. Veja mais no link. Planejamento setorial - CNA participa de um dos maiores eventos do agro brasileiro. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na terça (13) e na quarta (14), do One Agro, que reuniu em Campinas (SP) diversos especialistas do setor para debater a situação atual e o futuro do setor. Dividido em três painéis, o evento debateu o Agro protagonista, estratégico e sustetável. No painel “Agro Protagonista”, os painelistas discutiram desafios, conquistas e iniciativas adotadas no momento, que definem o protagonismo do setor. No debate “Agro Estratégico”, foco foi analisar os movimentos, conexões e rumos a serem tomado para que o agro brasileiro continue relevante no futuro próximo. O terceiro e último painel teve como ponto de debate o “Agro Sustentável”, com uma visão de futuro de médio e longo prazo de como o segmento deve se posicionar para continuar eficiente e ainda mais sustentável.

 

13 PANORAMA DO AGRO EDIÇÃO 22 DE 2023 AGENDA DA PRÓXIMA SEMANA 19/06 - Reunião do Grupo de Trabalho de Finanças Agrodigitais - Modercred/Mapa. 20/06 – Reunião sobre práticas sustentáveis e regularização ambiental (AGROPLUS/PRAVALER). 20/06 – Reunião do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGen) 20/06 – Reunião da Câmara Setorial de Caprino e Ovinocultura do Mapa 20/06 – Reunião da Comissão Técnica de Pecuária de Leite do Sistema Faeg 21/06 – Reunião da Câmara Setorial de Aves e Suínos do Mapa 21/06 – Painel de piscicultura do Projeto Campo Futuro em Guapé (MG) 22/06 – Painel de piscicultura do Projeto Campo Futuro em Morada Nova de Minas (MG) 22/06 – Reunião da Comissão Nacional de Aves e Suínos da CNA 22/06 – Participação no evento Expedição Custos Cana Pecege 22 e 23/06 – Oficina para regulamentar Programa de Regularização Ambiental do Espírito Santo . 23/06 – Painel de pecuária de corte do Projeto Campo Futuro em Santa Vitória (MG) 21/06 – Reunião Comissão das Mulheres do Agro

 

Comentários
Comentário enviado com sucesso!

Chat Online