BANCO BRADESCO DE ALTO PARAÍSO FECHARÁ AS PORTAS....
INFORMATIVO PUBLICO DE FECHAMENTO DA AGÊNCIA DO BRADESCO DO MUNICIPIO DA ALTO PARAÍSO RONDÔNIA.
EXEPCIONALMENTE, NO DIA 23 DE AGOSTO DE 2024, O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PUBLICO SERÁ ATÉ AS 12:00 HORAS.
A PARTIR DO DIA 24 DE AGOSTO DE 2024, OS NUMEROS DE AGÊNCIAS E CONTAS, DOS CLIENTES SERÃO ALTERADOS E O ATENDIMENTO SERÁ REALIZADO EM NOVO ENDEREÇO, AVENIDA TANCREDO NEVES, 2047, LOTE 1, SETOR 03 03 ARIQUEMES RONDÔNIA NA AGÊNCIA 1448-6
Mesmo tendo apresentado lucro de R$ 16,3 bilhões em 2023, o Bradesco segue fechando agências bancárias pelo país. Somente nos municípios localizados na base de atuação do Sindicato dos Bancários de São Paulo, mais 18 unidades serão fechadas e incorporadas até o fim de março (veja aqui a relação das agências). De acordo com apurações, em abril outros locais também serão afetados.
Os bancários dessas unidades estão apreensivos por não saberem para onde serão realocados, e se permanecerão empregados.
Em reunião com o Bradesco, o Sindicato dos Bancários de São Paulo cobrou a realocação desses trabalhadores e a manutenção de todos os empregos. A entidade também está fazendo reuniões com os bancários das agências atingidas, e realizando um levantamento para onde serão realocados.
“Não bastam as inúmeras demissões que ocorrem mensalmente. O banco segue fechando agências. Com isto, ainda há o agravamento da reclamação dos clientes sobre a transferência de sua agência para outro local. A responsabilidade em gerenciar um banco deste porte não deve recair sobre os trabalhadores bancários, que são os pilares da sustentação de uma instituição financeira”, afirma Márcio Rodrigues, dirigente sindical e bancário do Bradesco.
Entre o último trimestre de 2019 e o último trimestre de 2023, o Bradesco fechou 1.783 agências e 703 postos de atendimento bancário, segundo dados dos demonstrativos financeiros do próprio banco.
“Com esta movimentação, o Bradesco ainda contribui para o desequilíbrio econômico regionalizado, pois o fechamento de uma agência também impacta nos empregos indiretos, como vigilantes, limpeza e manutenção, além de prejudicar o comércio local”, critica Márcio.
“O fechamento de agências ainda exclui grande parcela da população do atendimento bancário, sobretudo os mais idosos e as pessoas em situação de vulnerabilidade social, que não têm condições ou conhecimento para buscar atendimento pelos canais virtuais. Bancos são concessões públicas e têm a obrigação de prestar atendimento bancário a todos. Vamos seguir protestando a cada fechamento de agência, e continuar cobrando a manutenção de todos os empregos”, finaliza o dirigente.