Jornal Rondônia | Arquivo Pessoal

Os fortes vendavais que atingiram cidades do Paraná e Santa Catarina nos últimos dias, deixando destruição, feridos e registros de tornados, acenderam um alerta importante para todo o país — inclusive Rondônia. Especialistas em climatologia afirmam que o aumento de eventos extremos no Brasil se torna cada vez mais frequente diante do desequilíbrio atmosférico intensificado pelo aquecimento global.

Confira as imagens do tornado que destruiram cidade do sul do país:
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Embora tornados sejam mais comuns no Sul, o Norte não está imune às mudanças do clima. Em Rondônia, as queimadas, ondas de calor prolongadas, secas severas e ar cada vez mais quente criam ambiente favorável para tempestades mais violentas quando frentes frias avançam para a região. Elas não geram o fenômeno, mas potencializam a agressividade e intensidade dos eventos severos.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os contrastes extremos de temperatura aliados à baixa umidade e grande presença de partículas em suspensão — como fumaça de queimadas — ampliam a instabilidade e aumentam o potencial de formação de tempestades severas, com ventos fortes, descargas elétricas intensas e microexplosões atmosféricas.
Em Rondônia, já houve registros recentes de rajadas de vento, destelhamentos, queda de árvores e impacto respiratório causado pela fumaça. Municípios como Porto Velho, Candeias, Ji-Paraná e região central do estado vivem ciclos críticos entre agosto e outubro, quando a combinação de calor extremo + queimadas + estiagem se repete todos os anos.
Esse cenário exige que estados do Norte também atualizem seus planos de contingência climática, assim como investigações meteorológicas mais precisas, campanhas de prevenção e maior fiscalização ambiental. Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Sedam e prefeituras precisam manter monitoramento permanente.
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Orientações de segurança em caso de tempestades severas ou ventos fortes:
-Afastar-se de áreas abertas e evitar árvores isoladas
-Evitar estruturas metálicas, antenas, cercas e torres
-Desligar aparelhos elétricos da tomada
-Não atravessar áreas alagadas
-Evitar proximidade com placas, outdoors e estruturas soltas
-Buscar abrigo em construção sólida e segura
-Acompanhar avisos oficiais do Inmet e Defesa Civil
Antecipar informação é salvar vidas. O que hoje está acontecendo no Sul do Brasil pode tornar-se cenário mais frequente em outras regiões caso prevenção não seja prioridade imediata.
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