Durante toda a gravidez, Halima Cisse, 25, do Mali, acreditou que teria sete bebês. Mas ela e os médicos ficaram chocados ao encontrar mais duas crianças quando realizaram a cesariana na terça-feira (4). Todos os nove bebês — cinco meninas e quatro meninos — "passam bem", informou o Daily Mail.
A mãe teria voado para o Marrocos em março para tratamento especializado, depois que o governo do Mali resolveu ajudar em seu "caso raríssimo". Lá, ela e os bebês teriam mais chances de sobrevivência. O marido, o assessor Kader Arby, ficou no país de origem para cuidar da filha mais velha. Em entrevista à BBC, após o nascimento, ele disse: "Deus nos deu essas crianças. Ele é quem vai decidir o que vai acontecer com elas. Não estou preocupado com isso. Quando o todo-poderoso faz alguma coisa, ele sabe por quê." Ele contou também que a família ficou impressionada com o apoio que recebeu. "Todo mundo me ligou! Todo mundo ligou! As autoridades do Mali ligaram expressando sua alegria. Agradeço a eles... Até o presidente me ligou", disse.
Segundo os sites de notícias, ainda não está claro se a gravidez dos nove bebês foi resultado de fertilização in vitro (FIV). Apesar dos riscos envolvendo uma gestação com tantos bebês, principalmente a prematuridade, até o momento, as crianças são consideradas saudáveis.
Não foi informado com quantas semanas ela deu à luz. "Os recém-nascidos e a mãe estão todos bem", disse a ministra da saúde de Mali, Fanta Siby, em um comunicado.
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O nascimento quebra o atual recorde mundial estabelecido por 'Octomum', Nadya Suleman, em 2009. Ela deu à luz oito bebês que sobreviveram. Já foram registradas gestações de nove bebês anteriormente, na Austrália e na Malásia, mas nenhum dos bebês sobreviveu. O Royal College of Obstetricians and Gynecologists (RCOG) do Reino Unido, disse que o nascimento foi um "evento incrivelmente raro, mas não impossível". "Uma 'gravidez múltipla' é o termo usado quando você está esperando dois ou mais bebês ao mesmo tempo. Ela ocorre em cerca de uma em 80 gestações", disse Asma Khalil, professora de obstetrícia e medicina materno-fetal do Hospital St George em Londres e porta-voz do RCOG. “É muito positivo ver relatos de que mães e bebês estão bem e receberam os cuidados de que precisavam”, acrescentou.